José Eduardo Pinto da Costa - Dezembro 2004
A procuradora-geral Adjunta Cândida Almeida, "orando" na universidade de verão do PSD, afirmou que "O nosso país não é um país corrupto, os nossos políticos não são políticos
corruptos, os nossos dirigentes não são dirigentes corruptos. Portugal não é um
país corrupto. Existe corrupção obviamente, mas rejeito qualquer afirmação
simplista e generalizada, de que o país está completamente alheado dos direitos,
de um comportamento ético (...) de que é um país de corruptos".
"Acontece que as pessoas, de uma maneira geral, sem saber exatamente o que
estão a dizer, falam de corrupção num conceito sociológico, ético-político
eventualmente, mas falam de coisas que não são corrupção, falam de coisas
afins", disse, acrescentando que "a corrupção tem a ver com cidadãos ou
funcionários que se vendem ou querem vender-se".
Cândida Almeida, possível candidata a PGR a propôr pelo partido anfitrião, no seu melhor, tentando fazer-se passar por lavadora de imagem de políticos que tiram um curso superior num ano, dos que fazem desaparecer papéis de compra de submarinos, daqueles que praticam actos anticonstitucionais e roubam - subsídios (isto para não falar no caso BPN, universidade Independente, caso portucale...) enfim, atirando com areia para os olhos do povo e fazendo-o passar por parvo. À sua frente estava um bando de fedelhos de boca aberta a sorverem-lhes as palavras, para justificarem a si próprios e aos outros que os favores políticos não são nunca corrupção, são só favores que mais dia menos dia se pagam. No "como se pagam" está o busílis da questão, aí é que porca torce o rabo, mas para os fedelhos agora tudo se tornou mais transparente, fácil e legal, tenho a certeza!....
3 comentários:
Agora é que eles ficam de consciência(eles têm?) tranquila! Afinal vale tudo, sem culpa. E esta senhora não achará que falou de mais, que não se pôs no seu lugar e que não guardou a reserva que devia? Tudo cada vez mais triste!
Bjinhos.
Esta sra pela posição que ocupa, devia estar muito caladinha e não se meter em eventos/movimentações politico/partidárias. Afinal muitos dos casos ainda em aberto envolvem gentalha que nos governa. Pelos vistos já começou a pagar algum favor.
Bjinhos
SE ela tivesse vergonha na cara não punha os pés num local desses. Depois não querem que se diga que a justiça está politizada!
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