Apesar do sufoco da austeridade, do "custe o que custar", do sucessivo e exponencial rapinanço aos idosos e trabalhadores, dos cortes no estado social, o Vitinho veio agora assumir que não garante resultados do plano de austeridade que tão "generosa" e empenhadamente nos continuam a aplicar. Toda a gente, aliás, todo o povo que não tem formação de "economista" ou de "doutores do esterco" já há muito tinha chegado a essa conclusão: Portugal está a chegar ao ponto em que os tratamentos de choque aplicados por esta corja definham o país cada vez mais, em vez de o "arrabitarem" e desenvolverem. Isto porque quanto maior for a austeridade mais a economia retrai (por cada euro de austeridade o país perde cerca de dois euros), porque as compras definham, logo, definha o comércio, a indústria, não gerando os impostos necessários/previstos, aumentando a impossibilidade de pagar a dívida a cada dia que passa. E é isto que desgoverno e FMI definem como prioridade: o definhar irreversível do País, sem que o exemplo da Grécia lhes sirva de aprendizagem e/ou de enriquecimento curricular, aplicando-nos, por incompetência e evidente falta de conhecimentos sobre economia, exactamente a mesma pastilha que tem levado o povo grego ao desespero.
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