Hoje fiz como os jornalistas, apresentei um título que por acaso nem é muito aliciante para utilizar a sinonímia. As fontes a que me refiro são as informativas, que originam notícias da treta, que ocupam tempo de antena em horário nobre, e que baralham o ouvinte menos atento. O mesmo se aplica à imprensa escrita, com títulos apelativos para darem notícias parvas, que em nada contribuem para a evolução cultural e esclarecimento da população. Então agora com a campanha eleitoral em curso, escrevem-se e dizem-se coisas que, depois de dissecadas são um rol de parvoíces. Francisco Pinto Balsemão também reconhece que "actualmente, grande parte das notícias 'são rumores perigosíssimos' provenientes de pessoas que se acovardam".
Onde está então o código deontológico dos jornalistas quando se permitem fazer julgamentos na praça pública a partir de informações provenientes de corruptos que têm sempre qualquer coisa para vender, e quando não têm inventam? Deve ser horrível um cidadão inocente ver a sua vida destruída na praça pública.
Para quê noticiários de km, a maoior parte dos dias com imagens arrepiantes, quando poderiam ser curtos, concisos e precisos?
Quando os media entenderem que têm um papel preponderante na formação da cidadania dos povos, então talvez percebam que a qualidade (como em qualquer outra área de actividade) se deve sobrepor à quantidade/extensão das notícias.
2 comentários:
No estrangeiro um "telejornal" não dura mais do que 10M. Depois há programas temáticos sérios, onde os "pivots" são gente culta e bem rodada, todos já com uma idade avançada.
Nenhum "chavalote" entra nessas "missas". Pivot que se preze conhece o princípio, meio e fim da coisa.
Por cá, é só desgraças e disparates. As noicias mais serias e crediveis ficam para o fim, para poderem dar seca ao pessoal. Nos jornais, entao, nem se fala! Ele há cd noticia....
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