segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Crise ou caloteiros?

Segundo parece, as autarquias devem à Rodoviária do Tejo um valor acima dos 10 milhões de euros referentes ao transporte de alunos. Segundo parece ainda, a dívida já não diz só respeito ao ano lectivo findo e, segundo parece também, o governo vai transferindo as verbas, embora fora de prazo, como aliás, quase todos os pagamentos que efectua. De qualquer modo, as câmaras lá vão recebendo o dinheirito que deveria ser canalizado para esta finalidade, mas...não se sabe o que fazem com ele porque, afinal, para pagar o referido transporte não é. A empresa Rodoviária do Tejo não quer continuar a financiar o Estado e/ou autarquias e, claramente, não tem que o fazer, pelo que avisa que poderão vir a ser os alunos a terem de comprar os respectivos bilhetes ou passes.
O princípio do direito à educação gratuita no ensino obrigatório é, assim (e mais uma vez), violado, desta vez pelos agentes políticos de proximidade, onerando ainda mais as famílias em época de dificuldades. Não deverão ser repensadas prioridades nas autarquias?

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