Pode não se gostar de Santana Lopes. Pode não se concordar com a sua (ex)gestão autárquica e/ou com a sua forma de estar na política. O que não se pode (ou não deve), é expôr de forma insultuosa a discordância em relação a essa personagem (ou qualquer outra), e esperar que os insultos sejam arautos da razão.
Dado o contexto em que foi proferido o discurso, compreende-se o seu empolgamento, mas nada justifica o insulto como forma de expôr ideias. Ana Gomes deveria ter perspicácia política para conhecer o poder da oralidade; para entender que fez passar a mensagem de forma grosseira e arrogante; que esta sua agressividade não vai, manifestamente, trazer mais votos ao partido que representa na Europa.
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