quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"Complex" versus "simplex"


De vez em quando lembram-se de inovações da treta, que em nada contribuem para a transparência dos actos comerciais e/ou dos serviços prestados. É hoje notícia em diferentes jornais nacionais que os medicamentos comparticipados vão deixar de ter o preço de custo nas embalagens. E se eu não tiver receita, e precisar de adquirir um determinado medicamento, como sei que não estou a ser "levada"? E como poderei ter a possibilidade de saber qual o medicamento, dentro do mesmo princípio activo, que mais agrada à minha bolsa, isto é, o mais barato? Não é, de todo, uma forma simplex de manter o utente elucidado e, em época de gripes e outras situações de epidemias ou grandes afluxos às farmácias, não irá ser fácil aos farmacêuticos estarem muito tempo com cada cliente a prestar-lhes informações desnecessárias, se podem estar escritas. A não ser que as opiniões destes profissionais também passem a ser pagas, conforme proposta da ANF, porque lá que os testes efectuados nas farmácias sejam pagos até acho justo...

A DECO irá calar-se a esta medida "simplex"?

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