Com o fechar dos cordões à bolsa, a postura de certos dirigentes sindicais radicaliza-se. Não se comparece numa reunião com o ME, por considerar que há desrespeito (ao próprio, ou à estrutura sindical?), seguidamente manda-se uma sua substituta a outra reunião, só para dizer "não". Desta forma, faz crer que é dono dos professores e pode dispôr do seu tempo para contestações permanentes, que só desgastam a classe e não conduzem a porto seguro. O malfadado ECD andou tanto tempo para ser negociado e regulamentado nalguns artigos, que deixou portas abertas para manobras invasivas. Os sindicalistas sabiam disso, mas nunca tentaram antes a sua regulamentação na íntegra. Hoje, já deveriam ter assumido que há critérios a cumprir, pelo que lhes compete negociar com base e/ou dentro desses critérios, a melhor forma de ajudar a classe docente sem a desgastar tanto. Apresentem novas ideias, negoceiem, é para isso que estão à frente de tantas estruturas sindicais, e não para gerar comportamentos sociais fraccionantes em relação aos professores, nem para criar manobras políticas que já cheiram mal.
2 comentários:
Mário, toma que já almoçaste!
Bem feita, para ver se percebes melhor qual é o teu papel...
Completamente em desacordo.
Quem nunca quis negociar foi o Ministério da Educação, que não cedeu um milímetro no que é fundamental.
Também não concordo que seja uma questão de dinheiro. O congelamento de carreiras não produziu a onda de indignação que produziram as mentiras do governo sobre a avaliação de professores.
O que desgasta os professores é esta ministra que nunca mais cai de vez.
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