domingo, 10 de janeiro de 2010

Memórias....

Cá por cinzentismos meus, hoje "apropriei-me", parcialmente, deste poema de Adriano Correia de Oliveira. Para os que "emigraram" de vez.

Este parte,
aquele parte
e todos, todos se vão
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Tens em troca órfãos e órfãs
tens campos de solidão
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filhos que não têm pai
Coraçãoque tens e sofre
longas ausências mortais
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1 comentário:

Sérgio Ribeiro disse...

Cara Maria Mar,
É sempre com um nózito na garganta que ouço esta canção. Agradeço a oportunidade de mais uma vez a ouvir... e emocionar-me!
Mas permita-me que lhe diga que, se o Adriano a cantou como ninguém, esta (muito boa) interpretação é (creio que) do Francisco Naia, e há também que dizer que este poema é da grande poetisa Rosalia de Castro e esta sua lindissima versão musical é da autoria do José Niza.
Não leva a mal o reparo, e reitero o agradecimento... e que o cinzento não dure muito.

Saudações