
A contestação alemã tem alguns fundamentos de verdade. Embora todos estejamos no "mesmo barco", e possam os portugueses vir a necessitar da ajuda da UE, neste momento iremos, também nós, pagar as mordomias de que os trabalhadores gregos têm vindo a usufruir, nomeadamente 15 vencimentos (com o subsídio de Páscoa, férias e Natal), subsídio por chegarem a horas ao trabalho, subsídio de 1000€ mensais por cada filha solteira dos funcionários públicos, aposentação aos 60 anos, entre outros. Por todas estas mordomias lá vamos nós também pagar.
Hoje houve peregrinação a Belém (para não colidir com a de Fátima, certamente!), de gente que já vegetouou pelos corredores dos diferentes governos e que nunca conseguiu pôr as finanças do país em dia. Mais uma vez
avisam os portugueses para sacrifícios. Estes fulanos todos juntinhos, tal como fizeram hoje ao irem a Belém, poderiam ter produzido um trabalho de equipa, e a coisa, possivelmente, ter-se-ia composto a tempo, embora estes iluminados tenham deixado dúvidas sobre a sua eficácia, como as lesmas...
Enfim, para pagar impostos somos dos primeirinhos, para valores de vencimentos estamos na cauda do pelotão. E uma operação limpeza, a começar pelo número de deputados, e pelo seus gastos, não?!