Em 1580, um exército inglês de doze mil homens desembarcou na Baía de Peniche com a missão de auxiliar as pretensões do regente do reino, D. António, prior do Crato e com o objectivo de tomar Lisboa, que já se encontrava sob o domínio espanhol. Este exército britânico encontrou forte oposição nas cercanias da capital, o que os levou a retirar sem glória, reembarcando em Cascais para terras de Isabel I. Deste modo, Portugal foi abandonado pelos seus britânicos "amigos de Peniche".
Foi restaurado ao longo da sua existência, concluído definitivamente em 1645 mas, não serviu só de fortaleza, servia também de calabouço. Aqui está um parlatório (do séc. XX,claro!), do tempo em que no forte estiveram presos de "outras guerras". Não há acesso às masmorras que na maré cheia faziam com que os presos ficassem com água (gélida!) até ao pescoço.
Muito bom (hoje) passar aqui por dentro, para que as memórias não ousem esquecer a escuridão de 40 anos, terminada na década de 70.
2 comentários:
É, de facto, muito bom revisitar a História e essa em particular. Há coisas que não se podem esquecer, para que não se repitam!
Abraço
Dessas coisas que não se podem esquecer, tenho fotos bem expressivas.
Bjinhos
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