terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

BPN e compª...

 
Mais um processo para se arrastar ao sabor das carteiras que pagam caros advogados, incontáveis recursos, inúmeros testemunhos, que consomem tempo pago por todos nós aos juízes/tribunais durante anos como o caso da Casa Pia que dura há 10, e do BPN que está em banho-maria e que, pelo andar da carruagem (teve início, pelo menos à luz do dia, em 2-11-2008, embora já houvesse comentários desde 2000), anda a ser tratado com pinças, para não ferirem susceptibilidades de honrados banqueiros e clientes de elevada estirpe moral, e respectiva tropa fandanga agora branqueada por nomeações governamentais, que nos roubaram e continuam, com a excelente ajuda de Miguel Cadilhe no roubo de 10 milhões (1/4 do valor da venda do BPN em saldo), referente ao total de uma choruda reforma vitalícia. Como ía dizendo, veio hoje ao prelo o caso BPP que estava sob investigação que dizem ter sido agora concluída, com a acusação de  João Rendeiro, Fezas Vital e Paulo Guichard, ex-administradores do Banco Privado Português, pela prática do crime de burla qualificada, em co-autoria. Mais um caso para nos esfolar os bolsos ao longo de uns largos anos, embora a patroa da (in)justiça tenha afirmado há uns tempos largos que “A história das prescrições acabou! Andar de recurso em recurso, de aclaração em aclaração, acabou! (…) A impunidade acabou mesmo!”  e "ninguém está acima da lei, sejam ex ou actuais....", não se nota qualquer tipo de diferença na aplicação da justiça, ou melhor, na avaliação do povo, está cada vez para pior e mais ineficaz, até porque a maioria já nem consegue págá-la. Veremos, pois, o que nos traz mais este processo, de uma série de fraudes bancárias, encobertas e branqueadas, mas pagas por todos nós. Se tivessem seguido os passos da Islândia...mas o nosso PR vergou-se ao poder do capital em vez de fazer um referendo, como o islandês. Até porque já tinha sido beneficiado pelo "polvo"!!!!....
 

1 comentário:

Anónimo disse...

Talvez os nosso netos venham a conhecer o final deste caso. Não acredito que o caso se resolva nos próximos 30 ou 40 anos. Não não estou a exagerar... um processo fiscal em Portugal dura em média 15 a 20 anos, que dizer de um processo como este que queima toda a classe política do Centrão?