quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A veia salazarenta da seita - Parte II


No último relatório enviado pela seita ao FMI, não constam todos os cortes salariais levados a efeito até ao momento. Das duas uma: ou o desgoverno está a abotoar-se com o dinheiro que me rouba mensalmente, ou está  a preparar-se para me roubar o dobro do que já me rouba. A mim, aos restantes aposentados, funcionários públicos e restantes trabalhadores no activo, através do roubo às claras e/ou de impostos directos ou indirectos. A propósito da recente morte da "distinta" personagem que estudava ad eternum a (in)viabilidade económica das PPPs, pode ser que o seu vencimento (tão pornográfico que o Coelho sempre se recusou a divulgá-lo) venha a ser distribuido pelos aposentados, mas isso seria esperar demais desta seita, pois a moralidade não os assiste.
Quando estamos a dias de recebermos a oitava  avaliacao da troika, e a um mês das autárquicas, convém relembrar os mais distraídos que uma das razões porque este PSD (a seita!) e em particular António Borges quiseram a entrada dos troikanos em Portugal se deveu, entre outras razões, ao facto do anterior governo ter cancelado todos os contratos com a Goldmann Sachs logo que tomou posse, através do ministro dos "corninhos" Manuel Pinho, quando Borges andava por esse banco a fazer sabe-se lá o quê!.... Assim que houve a possibilidade de se criar  o "governo na hora" com a aceleração do sr. Silva (que ontem, pela calada, promulgou a lei das 40h para a função pública, sem dar "cavaco" a ninguém!) do processo de constituição deste desgoverno, lá estava à espera Durão Barroso na Comissão Europeia e António Borges no FMI (entretanto despedido e assumindo o lugar de conselheiro(?) do desgoverno). Para aqueles que no PSD sempre defenderam as "reformas estruturais" aí estava um sonho tornado realidade!.... Portugal foi transformado numa coutada, num país voluntário à força para essas reformas: arrendamento, fim dos direitos sociais, mercado de trabalho, privatizações, desemprego, pobreza, austeridade, aumento desenfreado de impostos, roubos dos direitos adquiridos, falências, redução do número de funcionários públicos, roubos nas pensões de reforma...enfim, um fartar vilanagem. Contagem feita, parece-me que cada membro da troika tem (tinha) um "distinto" tuga por detrás: Durão, Borges e Gaspar, agora substituído pela sua pupila, miss swap. Estes 3 mosqueteiros disseram e fizeram muito do que está e do que se foi reformulando no memorando da troika (com o beneplácito do ignorante Coelho e a bênção do pai Cavaco), no âmbito dos maiores roubos feitos aos cidadãos deste país. Vamos agora ao PIB: depois do povo estar delapidado e de estarmos a ser vendidos aos chineses, angolanos e árabes, ele já desceu???...
Post Scriptum: Não é (ou era!) de bom tom falar mal dos mortos, mas não posso deixar de pensar que Borges é menos um a atormentar a vida deste desgraçado povo.

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