Porque será que todo este "sururu" em relação ao jornal das sextas na TVI me soa a déjà vu? Logo com a D. Boca Guedes que faz um trabalho de uma "isenção" exemplar que, de entre outras dá origem a uma estrondosa colisão com Marinho Pinto. Não esteve esta srª afastada por uns anos? Reapareceu só com a imagem exterior retocada, a interior...manteve-se. Com o seu (re)afastamento, logo surge uma tempestade laboral própria de um clã que se formou dentro de uma estação televisiva. Surgem ainda as tempestades políticas, com alguma oposição a esquecer os seus tempos de (des)governo e das tão faladas (de)pressões nos media por parte do PSD/CDS, que originou o afastamento de um dos seus-Marcelo RS.
Inicialmente disse-se que a ordem veio de Espanha, que se assim fosse seria uma ingerência na liberdade de imprensa portuguesa, etc, etc, mas...parece que assim não foi.
Neste pequeno País o assunto serve lindamente para, pelo menos por uns dias se fazerem todo o tipo de especulações e paralizações, espantados com tamanha ousadia! pasme-se! D. Boca Guedes afastada do jornal das sextas (não da TVI, note-se!)!
De tudo se faz politiquice e do nada também. Uma boa altura para discutirem ideias e projectos políticos para surdos ouvirem.
6 comentários:
Não concordo, é um caso de enorme significado.
Se o programa acabasse por morte natural, eu não o lamentava. Mas não foi. Sócrates não gostava e por isso o programa acabou. É uma interferência que coloca Sócrates ao nível de Chavez ou outros governantes ainda piores.
Se foi Sócrates directamente, é de um cinismo atroz, porque mesmo consciente dos custos políticos, avança cego pelo deslumbramento do poder. "L'État c'est moi"
Se foi Sócrates indirectamente, através de um devoto admirador que não suporta ouvir dizer mal do amado líder, é sinal de estupidez, por se rodear de pessoas que para o protegerem lhe fazem cair o céu em cima da cabeça.
Nem coloco outra hipótese alternativa, porque não tem a mínima consistência.
Olá João
A sua teoria é a teoria da conspiração geral.
Nao foi Socrates que pôs jose eduardo moniz fora da TVI; este ainda pensou no Benfica mas nao viu hipotese de o ganhar, e partiu para outra bem mais choruda. Há mais qq coisa por detras de tudo isto, entre as chefias e o "par de jarras" que se achavam donos da estação. À volta do director demissionario e da demitida, há um clã de lambe botas que agora vê o terreno a fugir-lhe.
Por muito burro que uma pessoa possa ser, nao consegue ser tanto, e Socrates pode ser insensivel, emproado, arrogante, etc, etc, mas nao acredito que fosse cometer "harakiri" político a 2 dias das eleiçoes.
"Asfixia democrática é jornalismo sem regras. Já que andam todos com tanta coragem, alguém está disponível para impor responsabilidade? É que é muito bonito viver à pala do ataque gratuito ao poder para parecer jornalista isento, mas o povo não ganha nada com isso."
Paulo Baldaia In JN
Insisto. Um voluntarioso desejou tanto agradar ao líder, que fez um disparate colossal a 2 dias das eleições. Esta é a explicação que para mim tem alguma lógica.
O episódio fundador desta "tendência" foi o chamado caso Charrua. A devoção exacerbada dos imbecis pode tornar-se extremamente inconveniente.
Tenho dificuldade em acreditar em coincidências.
Poderá ser...ou nao! esperemos pelas cenas dos proximos episodios. Seria bom que a telenovela fosse de curta duraçao. Nesta altura o assunto servirá só a alguns que aproveitam a onda para a cavalgarem, sem nada explicarem dos seus programas ou intençoes.
Deu um jeitao...
http://fragmentosdeapocalipse.blogspot.com/2009/09/o-fim-da-magia.html
Verifique no endereço acima, nos comentarios deste post no blogue do jornalista Joao Enes o que se passa internamente pela TVI. Este caso possivelmente será semelhante ao caso Charrua, mas ao contrario... Era uma ditadura de 2, agora os humilhados e amassados estao-se a revoltar! Esta situaçao vinha de ha muito, estoirou em má altura...
São comentários um bocado longos, confesso. Mas para comentário mais curto, registo a demissão em bloco que ocorreu. Isso significa o quê? Celebração?
Como sempre, uns elogiam e outros criticam.
Quanto à leitura do caso, a política é feita principalmente do que é aparente. Ou, por outras palavras: o que parece é.
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